28/09/2009

Leminski - Poesia

Paulo Leminski



Filho de Paulo Leminski e Áurea Pereira Mendes. Mestiço de pai polonês com mãe negra, Paulo Leminski Filho sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos, ou brincando com ditados populares.
Estreou em 1964 com cinco poemas na revista Invenção, dirigida por Décio Pignatari, em São Paulo, porta-voz da poesia concreta paulista.
Em 1965, tornou-se professor de História e de Redação em cursos pré-vestibulares, e também era professor de judô.
Classificado em 1966 em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna.
Casou-se em 1968 com a também poetisa Alice Ruiz, com quem viveu durante vinte anos. Algum tempo depois de começarem a namorar, Leminski e Alice foram morar com a primeira mulher do poeta e seu namorado, em uma espécie de comunidade hippie. Ficaram lá por mais de um ano, e só saíram com a chegada do primeiro de seus três filhos: Miguel Ângelo (que morreu com dez anos de idade, vítima de um linfoma). Eles também tiveram duas meninas, Áurea (homenagem a sua mãe) e Estrela.
Dentre suas atividades, criou habilidade de letrista e músico. Verdura, de 1981, foi gravada por Caetano Veloso no disco Outras Palavras. A própria bossa nova resulta, em partes iguais, da evolução normal da MPB e do feliz acidente de ter o modernismo criado uma linguagem poética, capaz de se associar com suas letras mais maleáveis e enganadoramente ingênuas às tendências de então da música popular internacional. A jovem guarda e o tropicalismo, à sua maneira, atualizariam esse processo ao operar com outras correntes musicais e poéticas.
Sua obra literária tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos









23/09/2009

A história das coisas

Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.


20/09/2009

Frase VI

"As possibilidades de felicidade são egoístas, meu amor. Viver a liberdade, amar de verdade, só se for a dois."

Cazuza

17/09/2009

Nuvem

A palavra-chave do momento e do futuro é a “Nuvem” e não adianta querer fugir dela, em breve todas nossas informações não devem ficar mais armazenadas em nossos computadores mas na Web, acessivel quando e onde estivermos e sem risco de perder estas informações.

Fonte: bemcapaz.net

16/09/2009

Odeio - Caetano Veloso

Caetano... daria pra falar muitas coisas... não vou criticar nem elogiar.
Deixo isso pra quem quiser deixar comentário.
Algo é fato: o unico cd dele que tenho é Cê e gosto muito
Segue uma performance ao vivo e o clipe



Frase V

Aqui jaz um grande poeta. Nada deixou escrito. Este silêncio, acredito, são suas obras completas.

Paulo Leminski

Frase IV

Nunca amamos alguém. É a um conceito nosso – em suma, é a nós mesmos – que amamos. Isto é verdade em toda a escala do amor.

Fernando Pessoa

09/09/2009

Renato Russo

A loteria do amor

Tem coisas que por mais que o tempo passe, a gente crê que não mudará tão cedo...
Casamento é uma dessas coisas... ha décadas já existe o divórcio, mas muitos ainda tem o casamento como a garantia de felicidade... uma chance de tudo dar certo, o que não é bem verdade.
A familia em si ja mudou tanto... ja não é unanimidade a familia com pai, mãe e filhos.
Quem vive junto com amor é família, não importa se falta a mãe, ou falta o pai, se é um casal hétero... creio que a única utilidade de um casamento, seja ele formal ou não, é consolidar os laços, marcar um compromisso de amor... pra uns isso tem que ser feito com pompa e cisrcunstância... pra outros pode ser apenas um acordo feito numa troca de olhares.
Muita coisa muda, creio que só não pode é acabar a fé no amor.
Na vida não há garantias, o negocio é arriscar.
Segue um vídeo de casamento bem inusitado.

07/09/2009

Quase sem querer

Tenho andado dis...traído
Impaciente e inde...ciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranquilo
E tão contente
Quantas chances
Desper...di...cei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada p'ra ninguém
Me fiz em mil pedaços
P'ra você juntar
E queria sempre achar
Explicação p'ro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir p'ra si mesmo
É sempre a pior mentira
Mas não sou mais
Tão crian...ça a ponto de saber tudo
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que vo...cê
Estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.

[Renato Russo, Dado Villa Lobos e Negrete ]

04/09/2009

Por uma comunicação mais lenta, um manifesto de John Freeman

O poeta escocês Don Paterson conta que um amigo acaba de aderir à “internet banda larga”, mas que seu aspecto anda péssimo. Encontrou-o, outro dia, com o rosto pálido e os olhos injetados. Seu amigo não dorme mais, passa dias e noites fazendo downloads. Quer recuperar todos os discos que um dia teve, perdeu, desejou ou que, remotamente, chamaram sua atenção. Ele, na verdade, nem tem paciência para ouvi-los, anda obcecado por uma tal de “progress bar”. É como se todos seus aniversários tivessem chegado ao mesmo tempo – e é talvez por isso, insinua Don Paterson, que seu amigo está com um aspecto quase moribundo... Quem nos traz essa história é John Freeman (na lembrança de Tiago Dória), a propósito do lançamento de seu livro A Tirania do E-mail (ainda sem tradução no Brasil). Freeman usa o e-mail como exemplo, mas sua reclamação é contra a “velocidade”, a pressão por “produtividade” e o desejo de “crescimento” infinito em nossos dias. Talvez na contramão do onipresente Free, de Chris Anderson, Freeman (que ironia) nos alerta que, embora as opções sejam cada vez em maior quantidade, nossa vida é finita, nosso tempo é limitado e, portanto, temos de fazer escolhas. Não podemos ter tudo, nem mesmo com toda a tecnologia – e principalmente, como já disse Schopenhauer, não podemos querer tudo o que queremos. Segundo Freeman, abdicamos da nossa vida pessoal, ignoramos os sinais do nosso próprio corpo e nos afastamos da nossa realidade mais profunda em nome de um frenesi tecnológico, que aparentemente proporciona mais oportunidades e mais recompensas – mas a que preço? O e-mail – ou o que ele representa para Freeman – está nos escravizando, fomos afastados das pessoas com quem deveríamos conviver e não temos mais paz de espírito. Conectados, “on-line”, plugados... chamem do que quiserem, John Freeman, também editor da revista Granta, conclui que estamos vendendo nossas almas para estar eternamente disponíveis. Valeria a pena?
Extraido de: Digestivo Cultural http://www.digestivocultural.com/arquivo/nota.asp?codigo=1603