Lembro quando li um livro do Augusto Cury em que falava que sofremos da Síndrome do Pensamento Acelerado, dos males de não se preparar para o mundo de hoje, seja cultural ou emocionalmente e o livro encheu minha cabeça de como nossa geração lida com o mundo de hoje.
Chegamos a um ponto em que tudo esta interligado, macro e micro se fundem, distancias se encurtam, tecnologia e conhecimento avançam, mas parece que cotidianamente vamos na contracorrente disto tudo.
Antigamente o conhecimento demorava para ser modificado, aceitamos que a terra é redonda e gira em torno do sol a quinhentos anos, e a exatamente cinquenta anos conseguimos colocar pela primeira vez o homem no espaço, hoje porem, o conhecimento muda muito rápido, nestes últimos 30 anos tivemos mais informações que nos dois séculos anteriores.
Mas e os laços de afeto, nossa relação com a natureza, nossa vida em sociedade?
Família pra mim ainda é o melhor caminho para ensinar laços de afeto, não importa se formado por pai e mãe e filhos, se pelos avós e netos, ou uma mãe e seus filhos, havendo ali amor e respeito, é uma família, e é nela que aprendemos conviver, respeitar a si e ao próximo, amar e crescer. Quanto ao nosso planeta, que é o único que temos, tratamos com descaso e sugamos o que podemos em um imediatismo desenfreado, sem pensar no porvir.
Temos que acordar e perceber que tudo esta interligado, eu faço parte de um grupo, que forma minha sociedade, que junto com outras sociedades formam o nosso mundo. Se eu faço minha parte como cidadão, eu diminuo as desigualdades sociais, o que gera qualidade de vida, que gera desenvolvimento sustentável.
Somos humanos, e cada um de nós é diferente do outro, e esta que é a graça das coisas: , não somos padronizados e frios como robôs, somos diferentes em cor, forma e sentimentos. Somos a obra mais perfeita de Deus, aliás temos de lembrar de Deus, cultivar uma espiritualidade, uma religiosidade ou simplesmente crer em algo, o que não podemos é ser indiferentes.
O que não podemos é fechar os olhos e esperar um milagre que caia do céu. Temos que ser humanos, amar, criar laços, sermos amigos, bons companheiros, simpáticos, assim receberemos o mesmo de volta, é todo dia por em prática um hábito que ajude o mundo ou a sociedade, como seguir a sinalização de transito, reciclar o lixo ou fazer trabalho voluntário.
Pra terminar, deixo uma música de Mercedes Sosa e uma mensagem de Gandhi:
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